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sábado, 13 de fevereiro de 2010

NÃO TENHA MEDO DE ASSUMIR AS RÉDEAS DE SUA VIDA! TOME POSSE DE SI MESMO/A!



O ser humano é diverso em si mesmo e possui diversidade estrutural diante de seus pares. Somos diferentes de todos nossos semelhantes e divergimos também em nós mesmos, daí termos contradições e paradoxos na nossa forma de agir, no nosso comportamento no mundo em que vivemos, dentro e fora de nós!,. Isso inclui nossa diversidade cultural na convivência da sociedade global.
Existem pessoas, homens ou mulheres que, diante de um amor e do seu amor ao outro,abdicam de si mesmos, da sua dignidade, e auto-respeito, aceitam então progressivamente condições sufocantes e mesmo asfixiantes para se adequar ou "segurar" o relacionamento. Isso se torna terrivelmente auto-destruidor, a pessoa aparentemente parece não perceber que está adentrando no mundo obscuro dos extremos e , podendo até, mais tarde, desenvolver sentimentos doentios por aquele que o (a) subjuga, e a quem ele(a)se deixa dominar.
Isso se torna uma espécie de um "Passo a Passo" para uma espécie de aniquilamento e subversão dos valores que, cada um, possui, dentro do que podemos chamar de Escala de Valôres e Princípios que norteiam a vida do individuo.
Na minha experiência clínica, tenho tratado pessoas, homens e mulheres que estão adentrando nesse quadro de desapropriação do seu Eu, da sua auto-dignidade, e ainda que percebam esse processo avassalador, não conseguem ter forças para detê-lo!. A psicoterapia então caminha, a passos lentos, na retomada e reconstrução desse Eu desmontado!. Mas, o momento crítico desse caminhar ocorre quando a pessoa se reconhece e, dependendo de suas características, como personalidade, história e ambiente familiar, etc, se vê num impasse íntimo de ter que se desapegar da estrutura doentia que o "alimenta" vigorosamente!.
E isso dói terrivelmente!, e algumas dessas pessoas, tem extrema dificuldade de delinearem mentalmente essa mudança, que os levará de volta para si mesmos, para sua dignidade e amor-próprio que estão sublimados em função do processo doentio e da subversão dominadora dos valores humanos, que fazem parte da estrutura saudável da personalidade humana.
Estou reunindo essas experiências na clínica psicológica, para, até o final do ano lançar meu livro sobre essa temática, que está inserida nesses processos sentimentais doentios.
Espero poder contribuir nos recortes das falas de mulheres e homens adoecidos, que nos trazem o mapa dessa dolorosa caminhada ao resgate do seu eu desmontado/desconstruido!.. Isso pode levar muito tempo, mas tenho resultados de processos psicoterápicos em que houve uma verdadeira explosão no reconhecimento do aniquilamento do Eu adoecido,daí, o retorno a si mesmo(a) se dá numa forma de renascimento do ser, como se realmente recomeçasse uma nova vida, com a retomada, exatamente onde tudo parou ou estagnou!.
Viver, sofrer e aprender as lições que os relacionamentos humanos nos dão, é algo essencialmente necessário para o processo de valorização de tudo que compõe o Eu de cada um.
Quando percebemos que ao valorizarmos nossas qualidades, e até defeitos(por que não?), nossas conquistas e até derrotas(elas nos ensinam muito!), estamos nos AMANDO, podemos realmente e definitivamente CONQUISTAR outros Amôres, e até o mundo, especialmente o Nosso Mundo, com tudo aquilo que nos faz feliz: familia, filhos, trabalho, etc..., ACEITANDO o outro com tudo que o compõe!
O processo da caminhada para reconstrução do nosso Eu adoecido, é algo dolorosamente comovente: valorizar cada dor, cada sorriso, é algo que nos faz reaprender a nos AMAR, de uma forma que é especialmente única para cada um!., Mas, no final de tudo, VAI VALER A PENA, ter sofrido, e reaprendido, o que se torna algo recorrente.
Somos seres ESPECIAIS, Seres Humanos, dotados de racionalidade,e de sentimentos, choramos, mas sorrimos, sofremos, fazemos sofrer, mas temos a capacidade de experienciar a FELICIDADE,e de fazer outrens felizes!.
A VIDA, COM TUDO QUE EXISTE NELA, É UM MILAGRE!, QUE TEM QUE SER VIVENCIADO A CADA DIA,A CADA SOL NASCENTE EM CADA MANHÃ DE NOSSA VIDA! Porisso tudo, "Não tenha medo de assumir as Rédeas de sua vida!., Tome posse do milagre que é ser você mesmo,e acordar vivo a cada manhã!.
TOME POSSE DE SI MESMO E TOME AS RÉDEAS DA SUA FELICIDADE DE CADA DIA!
Norma Bittencourt


















NEM SEMPRE VAI SER ASSIM-COMO LIDAR COM A DOR DO FINAL DA PAIXÃO!

Este MARAVILHOSO E ESSENCIAL TEXTO É DE UMA PESSOA QUE NÃO CONHEÇO PESSOALMENTE, MAS,SINCERAMENTE, EU GOSTARIA MUUITOO DE TÊ-LO ESCRITO!!

NEM SEMPRE VAI SER ASSIM - COMO LIDAR COM A DOR DO FINAL DA PAIXÃO!

Penso na dor dos amores perdidos. E penso numa fábula oriental. Mais ou menos assim: um rei pede ao homem mais sábio do reino que lhe escreva num papelzinho palavras para ler num momento de extrema aflição, um conforto da adversidade. O sábio cumpre a tarefa. Não muito tempo depois, o reino é invadido. O rei, sem saída, foge. Perdera tudo: poder, dinheiro, relevância. Ele então recorre ao bilhete do sábio. Ali está dito: “Nem sempre será assim”. O rei caído consegue, aos poucos, rearrumar suas forças. Retoma seu reino. E encontra o sábio. Ouve, agora no fausto reconquistado, no poder recuperado, mais uma vez a sentença: “Nem sempre será assim”.
A frase resume o perpétuo vai-e-vém das elevações e quedas, a inconstância da sorte, a fugacidade de tudo que acontece sob o sol. Todo homem arrasado pelo final de um amor deveria ter no bolso um papelzinho com a advertência do sábio oriental. O sofrimento aparentemente insuportável vai desaparecer. O que parecia ser um inverno eterno dentro de nós receberá a visita redentora do sol que avisa que o verão ou já chegou ou está aí. A tristeza que estávamos certos de ser imortal revela-se frágil e é batida por uma lufada cálida de alegria.
Nem sempre vai ser assim.
Proust, se lembro bem, notou uma curiosidade amorosa extraordinária. Certas pessoas não sofrem apenas com a dor de uma ruptura. Têm, depois, uma outra dose de sofrimento quando percebem enfim que a dor se foi. Uma espécie de nostalgia da aflição as toma e pode derrubá-las pela segunda vez. A tese proustiana é que para alguns, se a dor se foi, é porque o amor não existiu. Foi ilusão, não realidade. Na fantasia sentimental dessas pessoas, o ideal é ficar acorrentado à dor para sempre, num roteiro lacrimejante e mórbido que nem o sábio oriental de quem falamos é capaz de alterar.
Travessia…
Mas Proust falava de uma categoria que é exceção: os eufóricos do desespero, os homens que se alegram na tristeza. Os extravagantes do amor que, ao contrário de todos, torcem para que não seja ela quando o telefone toca. E que sem se dar conta se decepcionam se se trata de uma tentativa telefônica de reaproximação. Para o resto da humanidade, o desafio nos rompimentos é atravessar a ponte que leva da depressão à vida rotineira. A travessia é mais fácil quando sabemos que, por mais árdua que pareça, a realizaremos. Basta ser perseverante, basta ter determinação. Basta andar.
E pronto. Finalmente completamos a convalescença amorosa. Estamos num bar, numa festa, e somos assaltados subitamente pela visão miraculosa de uma mulher como jamais existiu outra. Por ela somos capazes de tudo. Talvez até de deixar de ver uma partida de futebol do nosso time domingo à tarde. Talvez. E ela corresponde, com certeza. Aquele olhar demorado, quase fixo, sorridente: não há como se enganar. Logo os primeiros encontros, logo as regras peculiares de cada história de amor, logo os códigos, logo os risos constantes que marcam todo começo.
Parece um conto de fadas.
Mas não se esqueça do sábio oriental
Nem sempre vai ser assim.

Autor: Guiliani