Estou muito feliz pela sua visita, seja bem-vindo(a),volte sempre!

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

COISAS DO CORAÇÃO,PSICOLOGIA & Cia

COISAS DO CORAÇÃO,PSICOLOGIA & Cia


"O que vale na vida não é o ponto de partida e sim a caminhada. Caminhando e semeando, no fim, terás o que colher". Cora Coralina

domingo, 28 de agosto de 2011

COISAS DO CORAÇÃO,PSICOLOGIA & Cia: Vá até o fim!

COISAS DO CORAÇÃO,PSICOLOGIA & Cia: Vá até o fim!

Vá até o fim!

Se você for tentar, vá até o fim.
senão, nem comece
se você for tentar, vá até o
fim. isso pode ser perder namoradas,
esposas, parentes, empregos e
talvez sua cabeça
vá até o fim.

isso pode ser não comer por 3 ou 4 dias.
pode ser congelar em um
banco da praça.
pode ser cadeia,
poder ser o ridículo,
chacota,
isolamento.
isolamento é a benção.
todo o resto é um teste na sua
resistência, de
quanto você realmente quer
fazer aquilo.
e você vai fazer
independente da rejeição
e das piores dificuldades
e será melhor do que
qualquer outra coisa
que você possa imaginar
se você for tentar,
vá até o fim.
não existe outra coisa que vá te fazer sentir
isso. Você estará sozinho com os
deuses
e as noites se inflamarão em
chamas.
faça. faça. faça, faça.
até o fim.
até o fim.
você guiará sua vida direto para
o riso perfeito, é a única boa briga
que existe.


Charles Bukowski

sábado, 27 de agosto de 2011

COISAS DO CORAÇÃO,PSICOLOGIA & Cia: AS TRÊS PENEIRAS

COISAS DO CORAÇÃO,PSICOLOGIA & Cia: AS TRÊS PENEIRAS

AS TRÊS PENEIRAS



AS TRÊS PENEIRAS
Um rapaz procurou Sócrates e disse-lhe que precisava contar-lhe algo sobre alguém. Sócrates ergueu os olhos do livro que estava lendo e perguntou:
- O que você vai me contar já passou pelas três peneiras?
- Três peneiras? - indagou o rapaz.
- Sim! A primeira peneira é a VERDADE. O que você quer me contar dos outros dos outros é um fato? Caso tenha ouvido falar, a coisa deve morrer aqui mesmo. Suponhamos que seja verdade. Deve, então, passar pela segunda peneira: A BONDADE. O que você vai contar é uma coisa boa? Ajuda a construir ou destruir o caminho, a fama do próximo? Se o que você quer contar é verdade e é coisa boa, deverá passar ainda pela terceira peneira: A NECESSIDADE. Convém contar? Resolve alguma coisa? Ajuda a comunidade? Pode melhorar o planeta?
Arremata Sócrates:
- Se passou pelas três peneiras, conte!!! Tanto eu, como você e seu irmão iremos nos beneficiar. Caso contrário, esqueça e enterre tudo. Será uma fofoca a menos para envenenar o ambiente e fomentar a discórdia entre irmãos, colegas do planeta.

COISAS DO CORAÇÃO,PSICOLOGIA & Cia: A GENTE SE ACOSTUMA

COISAS DO CORAÇÃO,PSICOLOGIA & Cia: A GENTE SE ACOSTUMA

A GENTE SE ACOSTUMA




Eu sei que a gente se acostuma. Mas não devia.
A gente se acostuma a morar em apartamento de fundos e não ter vista que não sejam as janelas ao redor. E porque não tem vista logo se acostuma a não olhar para fora. E porque não olha para fora, logo se acostuma a não abrir de todo as cortinas. E porque não abre as cortinas, logo se acostuma a acender mais cedo a luz. E, à medida que se acostuma, se esquece do sol, se esquece do ar, esquece da amplidão.
A gente se acostuma a acordar sobressaltado porque está na hora. A tomar café correndo porque está atrasado. A ler o jornal no ônibus porque não pode perder tempo. A comer sanduíche porque não dá para almoçar. A sair do trabalho porque já é noite. A cochilar no ônibus porque está cansado. A deitar cedo e dormir pesado sem ter vivido o dia.
A gente se acostuma a abrir o jornal e a ler sobre a guerra. E aceitando a guerra, aceita os mortos e que haja números para os mortos. E aceitando os números, aceita não acreditar nas negociaçôes de paz. E não aceitando as negociações de paz, aceita ler todo dia de guerra, dos números, da longa duração.
A gente se acostuma a esperar o dia inteiro e ouvir no telefone: "hoje não posso ir". A sorrir para as pessoas sem receber um sorriso de volta. A ser ignorado quando precisa tanto ser visto.
A gente se acostuma a pagar por tudo o que se deseja e necessita. E a lutar para ganhar com que pagar. E a ganhar menos do que precisa. E a fazer fila para pagar. E a pagar mais do que as coisas valem. E a saber que cada vez pagará mais. E a procurar mais trabalho, para ganhar mais dinheiro, para ter com que pagar nas filas em que se cobra.
A gente se acostuma a andar nas ruas e ver cartazes. A abrir as revistas e ler artigos. A ligar a televisão e assitir comerciais. A ir ao cinema e engolir publicidade. A ser instigado, conduzido, desnorteado,lançado na infindável catarata dos produtos. A gente se acostuma à poluição, às salas fechadas de ar condcionado e ao cheiro de cigarros. Á luz artificial de ligeiro tremor. Ao choque que os olhos levam à luz natural. Às bactérias de água potável. À contaminação da água do mar. À morte lenta dos rios. Se acostuma a não ouvir passarinhos, a não ter galo de madrugada, a não colher fruta no pé, a não ter sequer uma planta por perto.
A gente se acostuma a coisas demais para não sofrer. Em doses pequenas, tentando não perceber, vai afastando uma dor aqui, um ressentimento ali, uma revolta lá.
Se o cinema está cheio, a gente senta na primeira fila e torce um pouco o pescoço. Se a praia está contaminada, a gente só molha os pés e sua o resto do corpo. Se o trabalho está duro, a gente se consola pensando no fim de semana. E se no fim de semana não há muito que fazer, a gente vai dormir cedo e ainda fica satisfeito porque tem muito sono atrasado.
A gente se acostuma a não falar na aspereza para preservar a pele. Se acostuma para evitar sangramentos, para esquivar-se da faca e da baioneta, para poupar o peito.
A gente se costuma para poupar a vida.
Que aos poucos se gasta, e que, de tanto se acostumar, se perde de si mesma.
Marina Colassanti



PALAVRA DE BLOGUEIRA


Espetacular Marina Colassanti!, uma escritora maravilhosa, escreve com a alma e coração, porque escreve o que gostaríamos de dizer.... tenho apenas divergências, que são tão somente anseios que me fazem acreditar que a gente pode se questionar, sobre aquilo que nos faz mal e que "somos impelidos, condicionados e obrigados a nos acostumar"..não devemos permitir que a acomodação nos faça esquecer do nosso eu, dos nossos sonhos de ser feliz, e de virar a mesa, quebrar o vidro da mesmice e dar nosso grito de Liberdade!, Independência!, ainda que tardia!..(lembrei daquela música-samba-enredo "liberdade,liberdade, abre as asas sobre nós...)ainda que saiba que algumas vezes ela chega mesmo tardiamente!..aproveitemos enquanto há vida, desejos e força para fazer o que se gosta, e abandonar aquilo que nos faz sofrer, ser infelizes e viver pela metade,e não por inteiro! Viver, ser feliz é direito de todos nós!


Norma Bittencourt

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

COISAS DO CORAÇÃO,PSICOLOGIA & Cia: VIDA ADULTA- Uma ladeira escorregadia

COISAS DO CORAÇÃO,PSICOLOGIA & Cia: VIDA ADULTA- Uma ladeira escorregadia

VIDA ADULTA- Uma ladeira escorregadia

Aos 20 o cérebro finalmente atingiu a idade adulta. O feliz proprietário desse fabuloso equipamento deve aproveitar bem seu potencial. Até porque pesquisas indicam que seu pico de funcionamento se dá em torno dos 22 anos e dura meia década. A partir daí, é ladeira abaixo. Felizmente o declínio que começa aos 27 anos- e continua por toda a vida adulta- acontece de forma bastante vagarosa. E, com alguns cuidados, esse processo pode ser ainda mais lento. Embora cada habilidade cerebral diminua em um rítmo diferente, aquelas envolvidas em tarefas executivas, como planejamento e coordenação de tarefas-curiosamente, as que decaem primeiro-,são as que aparecem por último, na adolescência. Essas capacidades, associadas com os córtices pré-frontal e temporal, ainda estão em maturação no começo da segunda década de vida.
A memória episódica, ligada à lembrança de eventos, também piora, enquanto a velocidade de processamento do cérebro diminui e a memória de trabalho passa a guardar menos informação. Mas qual é a velocidade desse declínio? De acordo com vários pesquisadores, entre os quais o psicólogo Art Kramer, da Universidade de Illinois, em Urbana-Champaign, dos 25 anos em diante perdemos um ponto por ano em um teste chamado exame de estado mental mínimo. (O autor se refere aqui ao que chama de "ESCOAMENTO DO CÉREBRO". A capacidade cognitiva medida por uma bateria de mini- exames do estado mental diminui mais rápido a cada década que passa)
O instrumento, usado, em geral, para avaliar a velocidade do declínio mental ou da instalação de demência apresenta um total de 30 pontos de aritmética, linguagem e habilidades mortoras básicas. Um declínio de 3 ou 4 pontos é considerado significativo. Em outras palavras, o que acontece com alguém dos 25 aos 65 anos tem consequências práticas para sua vida.
Isso tudo pode soar um pouco deprimente, mas há um lado positivo. As habilidades que diminuem na vida adulta referem-se à inteligência fluida ( que nos torna apto a lidar com problemas imediatos) e estão relacionadas à velocidade de processamento cerebral. Mas há também a chamada "inteligência cristalizada", que equivale a sabedoria- e corre na direção contrária. Então, enquanto sua inteligência fluida despenca, junto com o rosto e bumbum, a inteligência cristalina cresce, assim como a barriga.


E essas duas vertentes parecem cancelar uma à outra, pelo menos até os 60 ou 70 anos. Existe outro motivo para se alegrar. Continuar ativo mental e fisicamente, ter uma dieta saudável, evitar o tabagismo, bebidas alcoólicas e outras drogas que alteram o estado mental parece diminuir o declínio inevitável. Mas se parece tarde demais viver assim, não entre em pânico. Você ainda tem chance de virar o jogo.
Graham Lawton (publicado na edição 197, da revista "Mente & Cérebro"- Ediouro, Segmento Duetto Editorial Ltda)











































































segunda-feira, 22 de agosto de 2011

COISAS DO CORAÇÃO,PSICOLOGIA & Cia: Terceira Idade - Um mundo mais rosado

COISAS DO CORAÇÃO,PSICOLOGIA & Cia: Terceira Idade - Um mundo mais rosado

Terceira Idade - Um mundo mais rosado



Não existem dúvidas: quando uma pessoa profissionalmente ativa se aposenta, algo em seu cérebro muda.Por volta dos 65 anos, a maioria das pessoas começa a perceber alguns sinais: esquece ou troca nomes de conhecidos e a chaleira, ocasionalmente, termina na geladeira. Existe uma boa razão para que nossa memória comece a nos desapontar. Nesse estágio da vida, estamos constantemente perdendo células em áreas críticas do cérebro, como o hipocampo-onde são processadas as memórias. A princípio, isso não é um grande problema, e até mesmo um cérebro idoso é fexível o suficiente para compensar. Em algum ponto, entretanto, as perdas começam a ser significativas.

Mas nem todo mundo envelhece da mesma maneira, nem com a mesma rapidez.Então, qual é a diferença entre uma velhinha alegre e inteligente e uma vovó irritável e desmemoriada? E é possivel aumentar as possibilidades de terminar como a primeira?

Exercícios físicos certamente podem ajudar. Inúmeros estudos mostram que praticar atividades três vezes por semana ajuda a melhorar a concentração e o raciocínio abstrato em idosos, estimulando o crescimento de novas células cerebrais. Mexer o corpo também ajuda a manter o nível adequado de glcose sanguínea. Ao envelhecermos, é comum que ocorra um aumento de açúcar no sangue. Isso pode afetar o giro dentado, uma área no hipocampo envolvida na formação de memórias. Como atividades físicas favorecem a regulação da glicose, caminhar ou praticar esportes periodicamente melhora a memória.

Treinar a coordenação também pode ser benéfico. Cuidar do controle motor e do equilíbrio pode melhorar a função cognitiva entre os 60 e os 80 anos. Uma das poucas sessões no videogame podem trazer benefícios. Os resultados de um estudo publicado, em abril, no Journal of the American Geriatric Society,revela que exercícios computadorizados favorecem a memória e atenção em pessoas com mais de 65 anos. E o mais importante, essas mudanças foram grandes o suficiente para que os participantes relatassem melhoras signficativas no dia-a-dia, como lembrar nomes e conseguir acompanhar conversas em restaurantes barulhentos.

Evitar a irritação é mais fácil ainda. Quando receptores de dopamina-responsáveis por sentirmos emoções consideradas positivas- estão em declínio, o risco de a pessoa sofrer uma depressão aumenta, mas é possivel prevenir essa situação ingerindo doses regulares de dopamina, presnte em iogurtes, amêndoas e chocolates.

Na verdade, o cérebro humano tem tudo que precisa para desfrutar uma aposentadoria feliz. Apesar das eventuais perdas, ele tende a "aprender" silenciosamente a se concentrar nas coisas boas da vida. "Certamente, quando você 65 anos, estará mais apto a valorizar emoções positivas", diz o neurobiólogo Florin Dolcos, da Universidade de Alberta, no Canadá.. Em seus experimentos, ele descobriu que diferentemente dos mais jovens, pessoas com idade acima de 60 anos tendem a lembrar menos de cenas emocionalmente negativas, em comparação com passagens positivas ou neutras.

Talvez esse seja um mecanismo cerebral de sabedoria, que nos faz dar menos importância ao que causa sofrimento e focar naquilo que realmente nos pode trazer benefícios.

Exames de ressonância magnética mostram o motivo desse funcionamento. Em pessoas com mais de 60 anos, a amígdala (região do cérebro que processa emoções) costuma nteragir menos com o hipocampo (envolvido no armazenamento de lembranças) e mais com o córtex frontal dorso lateral (atuante no controle das emoções). Dolcos sugere que isso pode ser o resultado de mais experiência em situações nas quais é necessária a resposta emocional para manter o controle. Grande parte das pessoas idosas saudáveis tende a ver o mundo mais cor-de-rosa do que via quando jovem.

Estudos indicam que pessoas mais relaxadas têm menos chances de desenvolver demência que os mais tensos. Uma pesquisa recentemete publicada no periódico científico Neurology mostra queão altos níveis de cortisol, induzido por situações estressantes, costumam causar o encolhimento do córtex cingulado, uma área particularmente sujeita ao Alzheimer e ligada à depressão em pessoas mais velhas. Então, mesmo que nossos cérebros não ganhem rugas, como nossa pele, ele merece o mesmo carinho e a atenção. Caminhar, fazer palavras cruzadas e rir mais podem ser atitudes fundamentais para viver - e envelhecer- melhor.

Helen Thomson











sábado, 20 de agosto de 2011

Aprendendo a ler com música


Estudo revelou que crianças que tem aulas de piano são alfabetizadas com mais facilidade
Como vários estudos já demonstraram, o aprendizado musical pode melhorar o desempenho em diversas tarefas cognitivas,principalmente nas crianças.

Uma pesquisa publicada na revista Psichology of Music mostra que isso também é verdade no caso da habilidade de leitura. Psicólogos da Universidade de Long Island, em Nova York, investigaram o papel do ensino formal de música para 46 alunos entre 6 e 7 anos, comparando-os com 57 crianças da mesma idade e nível sócioeconômico que estudavam em escolas que não ofereciam essa disciplina.

No primeiro grupo, todos os participantes tiveram aulas teóricas e práticas (em piano) durante um ano letivo. Os pesquisadores realizaram testes, antes e depois, para avaliar o desempenho de leitura em ambos os grupos.

Os resultados mostraram que as crianças submetidas ao ensino musical tinham adquirido mais vocabulário e eram mais hábeis na interpretação de sequencias verbais complexas do que as do grupo-controle. Os autores não investigaram alterações funcionais no cérebro dos alunos, mas acreditam que a música facilite o processamento de informações espaciais e temporais em algumas áreas cognitivas, como sugerem investigações anteriores.


Fonte: revista Mente & Cérebro

sábado, 13 de agosto de 2011

COISAS DO CORAÇÃO,PSICOLOGIA & Cia: VALE A PENA CORRER TODOS OS RISCOS POR AMOR?

COISAS DO CORAÇÃO,PSICOLOGIA & Cia: VALE A PENA CORRER TODOS OS RISCOS POR AMOR?

VALE A PENA CORRER TODOS OS RISCOS POR AMOR?




Para ser feliz, não há regras, mas, na busca disso, não vale a pena sofrer por alguém que não nos merece, principalmente por não nos amar!. E pior ainda quando quem não nos ama, não nos respeita,também não se ama, não se respeita, etc..
Existe um ínfimo e as vezes, subjetivo limite entre se apaixonar, amar e deixar de gostar..,às vezes esse limite ou ponte que nos faz desamar, está na capacidade de enxergarmos o que existe por trás de uma pessoa, exatamente no seu caráter, alma!. O amor pode nos cegar!, ainda que tenhamos consciência disso, geralmente quem assim se comporta, se sente em situação desconfortável e desigual, que se estabelecem e assim permanecem, numa espécie de "círculo vicioso", que adoecem, e submetem à situações humilhantes, desumanas. Esse tipo de envolvimento doentio, os fazem não querer olhar o verdadeiro eu do outro, o desamor ou desprezo dele(a), que passam a se evidenciar nos pequenos e grandes detalhes ou gestos, atitudes, expressões. Daí, surgem os des-respeitos, des-consideraçõe​s, des-entendimentos, des-culpas​(escrito assim mesmo!),des-ânimos,des-estrutu​rações,des-gôstos. Quando amamos alguém, isso não pode significar a entrega total de si para o ser amado, quando isso acontece, o quantum de nosso auto-amor está terrivelmente comprometido.
As questões que envolvem um relacionamento,estão vinculadas, inevitavelmente à estrutura de personalidade de cada um dos parceiros. O risco à que estamos expostos, é fundamentalmente, a possibilidade de dar ou não certo, isso vai se delineando durante o desenvolvimento da relação a dois.
Relacionamento amoroso envolve necessidade de cuidarmos do outro, assim como, fundamentalmente de nós mesmos. Ter noção equilibrada dos nossos limites, e, assim não nos permitir ultrapassá-los é uma condição "sinequanon", inegociável. Não podemos renunciar à nossa dignidade e isso jamais poderá estar em situação de "caução", ou seja, não dá para desistir da dignidade, e do respeito por nós mesmos, sob pena de ficarmos vulneráveis à perda da identidade e poder de moral diante do outro. Isso certamente levará não só à uma espécie de desmoralização na relação,o que compromete o futuro e nos faz perder o foco. Ninguém pode tomar para si a responsabilidade de se doar, renunciar ou atender unicamente à demandas da outra pessoa.
Nunca faça sacrifícios que o (a) façam sucumbir diante das exigências quer morais, financeiras, que, às vezes ocorrem sem nenhuma reciprocidade do(a) parceiro(a). Na primeira oportunidade, você irá perceber que se doou demais, para alguém que "não está nem aí para você", e que além disso, não o considera e nem respeita o suficiente, para valorizar ou retribuir quaisquer sacrifício, ou ainda, renúncia, prejuizos, etc..
É óbvio, que essa postura não será própria daqueles que possuem bom-caráter ou ainda tem sentimentos nobres para, além de reconhecer, ter comportamentos que se assemelham e são próprios de quem ama de verdade e também está disposto a se doar no mesmo nível ao ser amado.
Tente estabelecer posturas no relacionamento que o(a) possam fazer estar em situação de igualdade. Isso se constitui em algo, como "não posso me entregar e arriscar tudo, se ele(a) assim não o faz". Ou "se eu posso me sacrificar e renunciar à algumas coisas, por que ele(a) também assim não o faz?". Perguntas como "por que que sou eu sempre aquele(a) que está disponível para renunciar,se sacrificar, se prejudicar moralmente, financeiramente, etc..?", tem que ser feitas à si mesmo(a), diante dessas situações repetitivas e abusivas no relacionamento.
O risco à que se expoem as pessoas que se doam demais, amam demais, sem medidas dignas e sem exigir do outro(a) recíprocidade, é, de, apesar de terem a falsa idéia que "se eu não ceder, me doar e fazer tudo para ele(a),vou perde-lo(a)", isso jamais poderá se constituir uma ferramenta que garanta seguramente que assim, o relacionamento dará certo, e a pessoa amada estará presa totalmente e não o (a) abandonará ou o (a) trairá, substituirá, etc..
A realidade é que ninguém conquista alguém pelo fato de se doar, sacrificar, etc...
O que certamente acontece na maioria das situações, é que, além de perder o amor daqueles(as) que nem possuem, se submetem à situações humilhantes e degradantes, que o (a) fazem estar diante de uma real ameaça de terrível e danoso "stress", o que levará à doenças de cunho psicossomático ou emocional, assim como à depressão, síndrome do pânico, entre outras.
É importante que você possa querer enxergar, além dos próprios defeitos, o do outro, ainda que o(a) ame...,e não permita se desrespeitar e ser desrespeitado(a)..
Amar vale a pena, mas não vale a pena amar em situações constrangedoras, que envolvem tanto risco e perda, daí, virão muitos e muitos riscos e perdas, e infelizmente, a crucial perda da identidade, que leva à perda do rumo e daquilo que sustenta nossa dignidade!

Norma Bittencourt

sábado, 6 de agosto de 2011

COISAS DO CORAÇÃO,PSICOLOGIA & Cia: Será que ele(a) não me ama nem ao menos um pouquinho?

COISAS DO CORAÇÃO,PSICOLOGIA & Cia: Será que ele(a) não me ama nem ao menos um pouquinho?

Será que ele(a) não me ama nem ao menos um pouquinho?



Existem certos relacionamentos amorosos, que parecem que nunca começaram de verdade!, porque ou o sentimento é unilateral, ou é somente algo que favorece somente um dos parceiros, ou a falta de amor, respeito, companheirismo e patologias, como desvios de caráter, neuroses, compulsões, etc..afetam pontualmente uma pessoa, e consequentemente, comprometem a saúde emocional do relacionamento.

Daí o comprometimento do equilíbrio emocional-amoroso, se tornar uma consequência da forma de se relacionar, levando à equívocos, posturas danosas, egoístas e altamente prejudiciais, que resultam em danos marcantes.

Algumas pessoas tem dificuldade de expressar saudavelmente seus sentimentos, então é necessário, mais que uma pergunta, mas a aceitação do fato que esse outro "não gosta nem um pouquinho, ou tiquinho, do parceiro", e o que é mais grave: sua forma de auto-amor está também comprometida!,e aí podemos ter muitos prejuízos e turbulências, que maltratam, ferem e deixam marcas não de amor, mas do desamor e do ódio amoroso.

Os ciclos do relacionamento acontecem na trajetória dele, mas para alguns, existem verdades, que levam à evidências, que o inviabilizam!..a frase "nunca ou nem devia ter começado", passa a ser uma cruel e dolorosa constatação!,apesar de toda aprendizagem que nos permite e possibilita crescer e caminhar, cumprindo etapas do amadurecimento emocional e amoroso!

Amar, ser amado é algo necessário e que nos faz um enorme bem!, mas existem relacionamentos que sufocam , maltratam e só fazem sofrer à quem deles se torna refém. O dano é terrivel, e as formas de vivenciar isso, pode marcar uma pessoa e fazê-la evitar novos relacionamentos, ou ainda adotar posturas auto-destruidoras, por algo que o(a) faz ter também, sentimentos dolorosos de culpa.

O "não dar certo" poderá levar ao "nunca dou certo com ninguém", ou "os homens sempre me abandonam, maltratam" "as mulheres sempre me deixam", e mais alguns conceitos que se tornam como sentenças auto-destruidoras, que levam à sofrimentos psíquicos intensos e que realmente podem fazer adoecer quem passa por experiências amorosas negativas e frustantes.

Temos que aprender com erros, posturas danosas ou ainda, comportamentos terrivelmente perigosos como baixa auto-estima, concessões acentuadas, que alguns fazem em nome do amor, que os leva, inexoravelmente ao aniquilamento das forças que mantém uma pessoa, em condições saudáveis diante da vida!.

Ao invés de perguntar para o outro, se ele(a) não gosta dele(a) nem um pouquinho, deveria, sim perguntar a si mesmo(a) "por que eu estou me anulando por ele(a)?" eu realmente estou me amando, a ponto de pemitir que o outro disponha de mim, a qualquer preço, e me use e abuse, indefinidamente!?".

Essas perguntas e respostas deverão levar ao auto-conhecimento, que nos permite viver melhor, sofrer menos, ou ainda excluir o sofrimento dos relacionamentos, que pode se tornar um potencial ítem, que leva à posturas auto-aniquiladoras e tremendamente masoquistas, que podem se tornar um gatilho, algo, como uma arma apontada para si, constantemente!

Amar e viver, deve levar á felicidade, quando excluimos o sofrimento de não ser amado(a) na mesma proporção. O "quantum" de auto-amor sempre deverá ser num maior nível, que aquele que temos pelo outro.

Daí, o relacionamento a-dois, será algo gratificante e benéfico, uma experiência positiva e energizante, que certamente levará à felicidade e irá compensar os momentos de dificuldades, turbulências, etc..

Norma Bittencourt
















terça-feira, 2 de agosto de 2011

COISAS DO CORAÇÃO,PSICOLOGIA & Cia: Holismo,Ecologia e Espiritualidade

COISAS DO CORAÇÃO,PSICOLOGIA & Cia: Holismo,Ecologia e Espiritualidade

COISAS DO CORAÇÃO,PSICOLOGIA & Cia: MaréMemória

COISAS DO CORAÇÃO,PSICOLOGIA & Cia: MaréMemória

COISAS DO CORAÇÃO,PSICOLOGIA & Cia: MaréMemória

COISAS DO CORAÇÃO,PSICOLOGIA & Cia: MaréMemória

MaréMemória


Olhe aí a palafita
crescendo sobre a maré.
O homem que nela habita
caranguejo ou peixe é.
Caranguejo que se irmana
com os bichos dos lamaçais
na condição desumana
de caminhar para trás.
(do livro "MaréMemória", do "grande" "José Chagas", poeta e cronista natural da Paraiba, "maranhense" de coração )