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sábado, 24 de setembro de 2011

Falando de Amor...





Quando falamos de convivência humana, vemos que sempre existiu comportamentos de amor e desamor, já que o ser humano é humanamente composto de ítens emocionais que remetem à desequilíbrios, dissonâncias...e, inevitavelmente à aspectos que são próprios da imperfeição da raça humana.
Nos tempos atuais, vemos o impacto da falta de amor entre as pessoas, isso se deve, entre outras questões, ao Desamor, que se evidencia no aspecto desencadeante das guerras, exclusões e solidão, sendo muitas vezes o fato gerador de conflitos, traumas e violência.
Daí a extrema necessidade do trabalho de profissionais como educadores, psicólogos, assistentes sociais, etc.. e do apoio das famílias, na busca de resgate dos valôres, onde o Amor se situa como pré-requisito de respeito, crescimento e humanização. Nesse contexto, o amor a si mesmo é fundamental, já que sentimentos como dignidade, amor-próprio, auto-estima são imprescindíveis no ato de amar.
As pessoas que desenvolvem o Amor Doentio, devido a alguns aspectos em sua personalidade ou por influências do efeito da convivência com o parceiro, filho, familar, etc..amam às vezes exageradamente, e isso se constitui no excesso que integra seu adoecimento. Esse sentimento desfocado e desequilibrado, se evidencia quase sempre como uma dependência de pessoas.
Essas pessoas ultrapassam então nessa forma de amor (ou desamor?) seus limites por Amor, aliás por excesso de Amor, e a partir disso, perdem a noção do comportamento que desenvolvem na relação com esse "outro". Podem algumas vezes tentar se retificar, redimir disso, mas, em alguns casos, por falta de tratamento e ou convicção, voltam a apresentar esse comportamento extremado.
Nesse aglomerado de conflitos, passam a apresentar muitas evidências de comportamentos auto-destrutivos, desenvolvendo então sintomas de doenças, somatizando seus problemas e ou conflitos.
Todos precisam de uma identidade, onde o que é fundamental não é "o que ele é", mas "quem ele é". É necessário saber o que sentimos, porque sofremos, o que nos faz bem, aquilo que é melhor para nós ! A partir do momento em que, através de uma adequada análise psicológica, e quando houver necessidade,da realização de um tratamento psicológico-psicoterápico, nos tornamos conscientes de nossas potencialidades, qualidades, capacidades e fraquezas, poderemos nos comunicar e viver melhor com nossos pares. É fundamental o bom andamento dessa convivência inter-relacional, já que é o outro que pode nos servir de espelho, e assim, compor o ato de nos conferir identidade.
Conseguindo ser mais verdadeiros e inteiros (com sinceridade), o Amor na dimensão equilibrada, pode acontecer, já que esse sentimento também nos torna indispensável para alguém, e, nessa situação, em que o desenvolvemos, podemos abrir mão do nosso egoísmo, e passamos a fazer algumas concessões, que, quando são benéficas, nos tornam mais cooperativos e humanizados.
Isso realmente acrescenta boa qualidade à convivência, mas nem sempre as pessoas conseguem amar de forma saudável. O ideal então se apresenta como algo difícil, complicado. Colocar a própria felicidade na mão do outro, é algo terrível, que certamente desencadeará um enorme sofrimento emocional. Se anular por amor à outrém, ou desenvolver o ciúme doentio, revela, geralmente, o medo irracional e asfixiante de perder esse que julgam ser o bem mais importante em suas vidas, o tão extremado "centro do universo". Isso, aliado a outros ítens, se constitui no quadro que determina a situação conflitante do "amor doentio". Nesse universo patológico, em que permeiam sentimentos como ciúme, dor emocional, medo, aflição, ansiedade intensa e muita frustação, se agregam enormes conflitos, que fazem sofrer e, consequentemente, adoecem a alma de quem os desenvolve.
A busca do equilíbrio é uma meta que pode durar um tempo significante, mas a cura desse transtorno é possível, e deve iniciar com a auto-identificação daqueles que assim se reconhecem doentes, e passam a buscar tratamento, visando a melhora para suas dôres e feridas.
A carência de afeto ou a falta de auto-amor poderá realmente em algum momento da vida, fazer com que busquemos desequilibradamente o amor de alguém, algo que nos faz, às vezes ultrapassar os limites da nossa dignidade e amor-próprio.
É possivel melhorar e vislumbrar novos horizontes, na busca de si mesmo e daquele que deve ser o maior amor de nossas vidas: Nós mesmos! Daí, lutar pelos nossos objetivos e alcançar todas as conquistas e vitórias na vida, vai ser menos sofrido e bem mais fácil e descomplicado.
Amar então vai ser um maravilhoso exercício e pura declaração de amor por si mesmo, e amar o outro será uma linda e feliz consequência, algo que certamente faz um bem enorme!

Norma Bittencourt

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